O argumento da empresa é que as contas são feitas para serem divididas dentro de uma mesma casa entre membros da família e não entre amigos ou pessoas que moram em outros lugares. Nesses casos, as opções oferecidas são transferir o perfil para outra conta ou adquirir o acesso para um assinante extra.
Essa é a tão comentada cobrança adicional que há tempos vinha sendo testada pela companhia em outros países. Dessa forma, quem decidir continuar dividindo o serviço com um amigo ou familiar em outro endereço terá de desembolsar essa taxa extra de R$ 12,90 mensais para cada perfil adicional
O valor é apenas um pouco mais barato do que o pacote mais econômico do streaming. Atualmente, a modalidade com anúncios custa R$ 18,90, enquanto a assinatura padrão da Netflix sai por R$ 39,90. Já a Premium, que permite quatro telas simultâneas e vídeo em 4K, tem mensalidade de R$ 55,90.
A ideia da empresa é justamente estimular a criação de novas contas ao mesmo tempo em que capitaliza em cima dessa prática tão comum entre os usuários. Assim, a partir de dados de acesso, como identificação do aparelho e da própria rede em que a conta é acessada, o streaming é capaz de determinar qual é o endereço regular do assinante e quais são aqueles que estão fora das regras.
Limitações do Assinante Extra
O detalhe é que a opção Assinante Extra pode não estar disponível para todos. Como o próprio site da Netflix pontua, as assinaturas faturadas por parceiros — como operadoras de telefonia ou mesmo outras plataformas de streaming — não vão oferecer a ferramenta para permitir o compartilhamento da conta.
A companhia não explica, contudo, qual será o tratamento dado a esses casos.